Fotos: Arquivo Pessoal
Nascido em São Pedro do Sul, Joreny Ilha, 88 anos, sempre morou no interior de Dilermando de Aguiar, na localidade de Picada do Gama. Ele trabalhou durante toda a vida como agricultor. Também em Dilermando, Ilha conheceu o grande amor da vida dele. Por quase 60 anos, o agricultor foi casado com Amabile Lunardi Ilha (falecida há dois anos). O casal teve oito filhos: Maria, Jose Baltarino, Gilberto, Ilo, Ildo, Renato, Valdir e Valmir. O agricultor também era avô de Gabriel, Rafael, Ricardo, Paloma, Elias, William, Adriano, Leandro, Camila, Luane, Matheus.
- O pai sempre teve um ótimo relacionamento com todos os filhos. Ele era um homem simples de personalidade forte, de poucas palavras - afirma a única filha mulher.
Ilha também adorava a tradição gaúcha. Não dispensava o bom churrasco, o mate amargo e adorava ouvir músicas e ir a bailes e festas gaúchas. O aparelho de rádio não ficava longe do agricultor quando ele estava em casa.
Ilha tinha grande adoração por morar em Dilermando. Só se mudou para Santa Maria quando precisou se submeter a tratamentos médicos junto da esposa. A mudança também foi motivada pela insistência dos filhos, que queriam cuidar do casal.
- Nós nos revezávamos entre os irmãos com os cuidados e a atenção a nossos pais. Durante seis anos, ficamos ao lado deles, com cuidados incessantes. O pai estava sempre presente em nossas vidas. Foi um grande homem e um grande pai - emociona-se Ilo.
À família, o agricultor deixou o ensinamento de sempre fazer o certo. Também deixou o legado de honestidade, de lutar pelos ideais e respeitar e cuidar dos familiares.
- Ele e a mãe nos ensinaram sempre por meio dos exemplos. Sempre foram muito presentes na nossa educação - afirma a filha.
Por mais de 10 dias, Ilha ficou internado no Hospital Casa de Saúde, em Santa Maria. Em 24 de julho, ele faleceu. O agricultor foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria. A família preferiu não divulgar os motivos do falecimento dele.
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